Por Marcos Martinez
Ódio contra nordestino! Ódio homofóbico! Ódio da Friboi!
Outro dia uma senhora no mercado disse que não compraria
mais carne da Friboi enquanto a Dilma continuasse dona da empresa. Ódio pela
cor vermelha (anticomunismo)! O que está acontecendo com as pessoas que, de um
tempo pra cá, começaram a se revelar, sobre assuntos que aparentemente estavam
resolvidos, com tanto ódio.
Na verdade assuntos que não estavam tão resolvidos, mas encubados em nome do
politicamente correto.
Existe uma mistura de ódio com desinformação. Os comentários de que a Friboi
era do filho do Lula também foi pauta (bobagem). Enquanto isso deixamos de
discutir coisas importantes. Outro dia um jovem foi hostilizado quando passava pela
Paulista e encontrou um grupo querendo o impedimento da Presidenta Dilma e,
outro, a volta dos militares. Haja ignorância!
Parece que estamos entrando em um frenesi apocalíptico.
Violência cega! Um grupo de jovens espancou outro jovem até
a morte por achar que ele era gay. O que determina que alguém seja isso ou
aquilo? A roupa? O jeito de falar? O jeito de andar? O que determina que se
possa espancar alguém até a morte? O que, afinal? Existe um
padrão físico? Existe um padrão na vestimenta?
Linchamento!
Uma senhora ainda moça (mãe) foi linchada no litoral por um motivo banal.
Alguém postou nas redes sociais que ela fazia feitiçaria com crianças. Será que
não aprendemos nada com os acontecimentos como o caso da escola de base? Cenas
animalescas.
O pior de tudo é que muitos que estão provocando esse tipo de situação de ódio
e gente de “catigoria” (também tem gente sem “catigoria” nenhuma nesse meio).
Será que adianta escrever sobre esses movimentos? Intituláveis! Penso que sim.
Seria a mesma coisa que colocar um doce em uma estante e pedir para uma criança
não mexer.
Parece que existe uma convicção autoritária de que tudo isso está certo para
defender o status quo. Uma defesa imbecil contra o comunismo. Argumentos
irracionais! Sem sentido! Descontextualizados. Que ódio é esse? Será que
estamos entrando na onda da barbárie?
Que nada, já estamos nela faz tempo... Nunca saímos!
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