sábado, 30 de maio de 2015

Acordo com ditadura possibilitou eleição de Havelange à Fifa, mostra pesquisa

Pesquisador da USP diz que aproximação entre poder político e esportivo ocorreu quando militares vivenciavam uma situação de insegurança quanto ao futuro


A associação entre esporte e política durante o regime militar brasileiro possibilitou a eleição de um dos presidentes da Fifa (Federação Internacional de Futebol) que mais tempo esteve à frente da entidade: João Havelange. Essa é uma das conclusões do mestrado “A Bola e o Chumbo: Futebol e Política nos anos de chumbo da Ditadura Militar Brasileira”, apresentado na FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas) da USP.

Segundo o cientista político Aníbal Chaim, autor da pesquisa, a aproximação entre o poder político e o esportivo ocorreu no momento em que os governantes militares vivenciavam uma situação de insegurança e indefinição quanto ao futuro. Menos de duas semanas antes da publicação do AI-5 (Ato Institucional), que dava ao presidente da República poderes excepcionais, o então presidente do Brasil, Arthur Costa e Silva, se reuniu com João Havelange, na época presidente da CBD (Confederação Brasileira de Desportos) — atual CBF (Confederação Brasileira de Futebol) —, e os dois fecharam um acordo que previa investimento do Estado no futebol nacional.

Acordo entre o dirigente e a ditadura previa investimento do Estado no futebol
Pedro Bolle / USP Imagens


Do lado do governo, o intuito era associar sua imagem à do futebol brasileiro em busca de estabilidade política e aceitação popular do regime, já que o esporte era a representação nacional com maior poder simbólico junto ao povo, principalmente pelas conquistas da Copa do Mundo em 1958 e 1962. Para Havelange, o acordo seria o apoio necessário para alcançar seu plano pessoal: ser eleito presidente da FIFA.

“João Havelange usou dinheiro da ditadura militar para se eleger para a FIFA, mas isso não quer dizer que a ditadura tenha lhe dado dinheiro diretamente com esse objetivo, isso não aconteceu. O investimento do governo na seleção e no futebol brasileiro, de forma geral, foi a chance de ouro para que Havelange obtivesse um suporte financeiro robusto o suficiente para executar seus projetos com vistas à conquista do cargo de presidente da federação internacional”, explica Chaim.





Financiamento
O primeiro resultado concreto do acordo com o governo militar foi a criação da Loteria Esportiva, que seria a principal fonte de recursos financeiros da CBD. “Com esse dinheiro, Havelange promoveu uma rigorosa preparação física para os jogadores da seleção de 1970. O principal objetivo do governo militar era associar-se ao sucesso do ‘Brasil’, fosse esse o país representado pelo Estado que dirigiam, fosse esse a seleção nacional de futebol. Não seria possível fazer propaganda de um time fracassado”, ressalta o pesquisador.


O tricampeonato no México converteu o futebol brasileiro em um valioso instrumento de promoção do regime militar, já sob o comando de Emílio Garrastazu Médici que assumiu a presidência da República em 1969. Após a conquista da Copa de 1970, o presidente da CBD lançou sua candidatura à FIFA e começou a promover excursões pelo mundo com a seleção brasileira e o Pelé com o objetivo de cativar potenciais eleitores para assembleia da entidade.

“Para chegar ao poder, ele teria duas alternativas: uma delas seria conquistar os presidentes das grandes confederações de futebol da Europa, o que seria uma tarefa muito difícil. A outra seria investir maciçamente no apoio de dirigentes esportivos dos países de terceiro mundo, ou seja, desafiar a hegemonia europeia na FIFA. Havelange optou pela segunda. A estratégia foi, então, utilizar o futebol brasileiro e seu astro maior, o ‘Rei Pelé’, como moeda de troca para a obtenção de votos dos países de terceiro mundo”, conta Chaim.

Havelange ficou à frente da Fifa por mais de 20 anos.Wikicommons


Excursões
De acordo com o pesquisador, a prática da cobrança por parte da CBD para promover amistosos da seleção no exterior não era novidade. Na época, o preço praticado era de cerca de US$ 50 mil por jogo. Entretanto, para os jogos em que o dirigente brasileiro pretendia usar para construir apoio político, esse valor era reduzido para US$ 30 mil. “Como essa contava não fechava, era preciso utilizar dinheiro da CBD para cobrir o déficit com hospedagem, alimentação, transporte dos jogadores”.


Além das deficitárias excursões para o exterior, o dirigente brasileiro lançou, em 1972, a ‘Taça da Independência’, um torneio comemorativo em alusão aos 150 anos da Independência do Brasil. As principais seleções do mundo foram convidadas, mas as europeias, percebendo propósitos de Havelagne boicotaram a competição. “Eles acreditavam que, mais que um evento comemorativo, o torneio planejado por Havelange pretendia demonstrar para o mundo inteiro sua capacidade de liderar a organização de uma competição esportiva de alcance mundial, o que seria o passo final para consolidar seu prestígio político perante seus pares de todo o mundo”, relata.

Com a desistência dos europeus, participaram da Taça da Independência apenas os países cujos dirigentes já tendiam a apoiar o brasileiro para a FIFA, como os sul-americanos, os árabes e um combinado de jogadores de diversos países da África. “A África foi o principal lastro de votos do Havelange na eleição de 1974 à FIFA. Estimou-se que, dos 68 votos recebidos por Havelange no dia da eleição, 30 eram oriundos do continente africano. Com a debandada de seleções como Inglaterra, Itália e Alemanha, o apelo esportivo do torneio foi baixo e se mostrou um fracasso financeiro, mas por outro lado gerou uma base de eleitores importantíssima para o pleito da FIFA em 1974”, segundo Chaim.

Dívidas
Ernesto Geisel, presidente que sucedeu Médici, desembolsou US$ 4 milhões para bancar o rombo que Havelange havia deixado na CBD. O regime militar iniciou investigações na confederação esportiva entre 1971 e 1972 e descobriu que o dinheiro da CBD financiava as excursões do Santos e da seleção fora do Brasil, além disso, por imposição de Havelange, era cobrado um preço inferior ao oficial. De acordo com o pesquisador, até mesmo Pelé, que havia celebrado uma aliança com o dirigente, baixava em US$ 4 mil o valor de seu cachê em jogos internacionais do Santos que interessavam ao candidato brasileiro à FIFA.


“É importante salientar que a CBD teve, a partir de 1970, o dinheiro oriundo da Loteria Esportiva como principal fonte de financiamento. Foi com o dinheiro dessa loteria que a CBD promoveu a maioria de suas atividades desde o início do ano de 1970. Pelo fato de a Loteria Esportiva ser um programa do governo federal para apoio ao esporte do Brasil, o mau uso de sua verba poderia render a Havelange sérios problemas com o governo. O governo militar tinha plena consciência do uso privado da verba pública que era feito pelo máximo dirigente esportivo do país, mas mesmo assim não o repreendeu por isso.”


Fonte: Agência USP de Notícias

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Justiça Racial é Justiça Social. Pobreza entre negros cai 86% em uma década

Entre 2002 e 2013, extrema pobreza foi reduzida de 12,6% para 1,7%; População negra se destaca em programas inclusivos como Pronatec e MEI


Nos últimos 11 anos, o percentual da população negra de baixa renda caiu 86%, levando-se em conta critérios como baixa escolaridade e acesso restrito a serviços e bens. Os dados constam de uma pesquisa do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), feita com base em uma metodologia adotada pelo Banco Mundial. O resultado foi apresentado pela ministra Tereza Campello na terça-feira (26), durante reunião do Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial.

“Ainda há muito trabalho pela frente, mas já temos um País menos desigual”, observou Tereza Campello. O levantamento considera várias dimensões da pobreza além da renda e mostra que, no período em que a população negra cresceu no País, a queda da pobreza crônica foi mais acentuada entre negros do que entre brancos.

Entre 2002 e 2013, a pobreza crônica entre negros diminuiu de 12,6% para 1,7% da população. O número representa 1,8 milhão de pessoas, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE, divulgada no ano passado. Entre a população negra rural, a queda também foi expressiva: de 28,6% para 4,9%.



Segundo o MDS, 75% dos beneficiários do Bolsa Família, cerca de 10,3 milhões, são negros. Nos últimos quatro anos, 4,3 milhões de famílias chefiadas por negros acessaram programas inclusão produtiva do Brasil Sem Miséria, tanto em áreas urbanas como rurais.

O aumento da formalização é outro resultado detectado pela pesquisa do ministério. Dos 525 mil microempreendedores individuais no Brasil (MEI) que são cadastrados pelo Bolsa Família, 63%, ou 332 mil, são negros. Também chama a atenção o número de famílias de negros que recebem assistência técnica pelo Programa de Fomento às Atividades produtivas Rurais: 45%, cerca 166,3 mil famílias.

Por fim, o maior acesso dos negros a políticas públicas do governo federal também se reflete no setor de habitação. De acordo com o levantamento do ministério, 68% das unidades habitacionais do Minha Casa Minha Vida, cerca de 497,3 mil, foram entregues a famílias chefiadas por negros, entre 2011 e 2014. Do mesmo modo, 64% das crianças beneficiárias do Bolsa Família e que frequentam creches são de famílias de negros.




Fonte: Portal Brasil e Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Gato por lebre: propaganda não substitui política pública



A corrida para eleições municipais teve início no Município de Salgueiro – PE, desde o último dia 05 de maio. O Seminário Municipal 2015, “Avaliando e discutindo a gestão”, que acontece em 13 localidades durante o mês de Maio, é uma tentativa piorada de copiar o exitoso Orçamento Participativo, proposta implantada inicialmente na gestão municipal de Porto Alegre, durante o mandato do ex-prefeito Olívio Dutra, ainda na década de 90.  Apenas uma década depois, na gestão de Cleuza Pereira, Salgueiro experimentou o Orçamento Participativo. Na verdade, há uma diferença gritante entre as duas formas de FAZER consulta popular. Olívio Dutra conseguiu ser o primeiro prefeito do Brasil a pensar, discutir e executar junto aos setores populares, uma iniciativa de participação social na gestão pública. Enquanto isso, no presente Salgueiro, trata-se de um disfarce para o real propósito por trás de tudo isso: a corrida eleitoral que já se inicia pela atual gestão.

O compromisso de discutir e decidir junto à população não tem sido marca desse governo, uma vez que esqueceu totalmente nos seus dois mandatos, um meio de política pública que foi adotado por vários gestores públicos nas esferas Municipais e Estaduais. Orçamento Participativo, é um mecanismo governamental de democracia participativa que permite aos cidadãos influenciar ou decidir sobre os orçamentos públicos, geralmente o orçamento de investimentos de prefeituras municipais, através de processos da participação da comunidade. Esses processos costumam contar com assembléias abertas e periódicas e etapas de negociação direta com o governo. No Orçamento Participativo retira-se poder de uma elite burocrática repassando-o diretamente para a sociedade. Faltando pouco mais de um ano para as eleições municipais, o Prefeito Marcondes e sua gestão, tentam ludibriar a população através do seminário 2015, “Avaliando e discutindo a gestão”, percorrendo os bairros e zona rural do município para “prestar contas” dos seus quase dois mandatos. Uma pergunta pertinente deve ser feita, ou pelo menos ser instigada e criticamente analisada. Porque em sua gestão não houve nada ligado ao orçamento participativo de verdade, originalmente implantado, como já dito anteriormente, pela ex-prefeita Cleuza Pereira? Seria uma forma de lembrar a população o que sua gestão fez e dessa forma – perto do fim da sua gestão – tentar emplacar por mais quatro (4) anos o oligopólio político da família Sá na cidade?
Camuflando o orçamento participativo em seminário, o Prefeito vai para os bairros e distritos fazer uma espécie de campanha eleitoral antecipada sobre investimentos que omite ser fruto das parcerias, e pior, sem o caráter orçamentário que o Orçamento Participativo. Uma prática populista, pois dessa forma se tenta fazer com que a população de “memória curta”, lembre o que sua gestão fez, através dessa prestação de contas em forma de seminário, que passa bem longe dos princípios do Orçamento Participativo.

No nosso sistema político-eleitoral retrógrado, existe uma regra que diz: quanto mais tempo você tiver, menos recursos (humanos, financeiros, logísticos) gastará na campanha. E vice-versa. Uma das formas de garantir que o seu tempo útil de campanha será bem utilizado é ter tudo muito bem planejado antes da corrida começar. Perder a primeira semana ou os primeiros dez dias até que as coisas engatem na campanha, pode custar os votos que lhe garantirão a eleição. Faça um cálculo rápido: com quantas pessoas você consegue conversar por dia? E se, ao invés de 14 horas de atividades por dia, tiver apenas 12 horas, porque há brechas na agenda, que está mal feita? E se através de um falso seminário, começar a prestar contas relembrando a população o que tal gestão fez? E se omitir a origem dos recursos e a quantidade de cifras existente em caixa, abordando apenas a ação (pouco exitosa) sem atrelar ao orçamento?

As perguntas e respostas pertinentes a este debate agora ficam soltas no ar, como as plenárias do “Todos por Pernambuco” e os seminários “Avaliando e discutindo a gestão(?)”, que por muitas vezes nem sistematização apresentam e não se repassa para a sociedade. Tudo fica solto no ar, pois o Orçamento Participativo realizado com prioridades e recursos alocados com base no que existe na Secretaria de Finanças, é uma idéia e prática que já não existe mais. Nem na cidade de Salgueiro, muito menos no estado de Pernambuco, que nunca ousou alargar a participação do povo neste sentido. A fama de centralizadores que os “capas” do PSB de Pernambuco (e de uns anos pra cá, os “capas” de Salgueiro também) incorporaram, mostram que essa tentativa fracassada é apenas fachada e marketing eleitoral, porque de política pública ainda não vimos nada.

A lista dos deputados que aprovaram a doação empresarial de campanha

Novo texto, bancado por Cunha, coloca na Constituição o direito das empresas de financiarem campanhas políticas

Eduardo Cunha durante a sessão em que financiamento empresarial a partidos foi aprovado
Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

Um dia depois de impor uma dura derrota ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e rejeitar o financiamento empresarial de campanha, o plenário da Casa aprovou na noite desta quarta-feira 27 uma emenda que autoriza as doações de empresas aos partidos políticos e não aos candidatos. A votação ocorreu graças a uma manobra de Cunha, que foi apoiada por diversos partidos, incluindo o PMDB e o PSDB. Apenas quatro legendas (PT, PDT, PCdoB e PPS) recomendaram voto contra o texto, que acabou aprovado com 330 votos a favor e 141 contrários.

Confira abaixo a votação:


Parlamentar
UF
Voto
DEM
Alberto Fraga
DF
Sim
Alexandre Leite
SP
Sim
Carlos Melles
MG
Sim
Claudio Cajado
BA
Sim
Efraim Filho
PB
Sim
Eli Côrrea Filho
SP
Sim
Elmar Nascimento
BA
Sim
Felipe Maia
RN
Sim
Hélio Leite
PA
Sim
Jorge Tadeu Mudalen
SP
Sim
José Carlos Aleluia
BA
Sim
Mandetta
MS
Sim
Marcelo Aguiar
SP
Sim
Mendonça Filho
PE
Sim
Misael Varella
MG
Sim
Moroni Torgan
CE
Sim
Pauderney Avelino
AM
Sim
Paulo Azi
BA
Sim
Profª Dorinha Seabra Rezende
TO
Sim
Rodrigo Maia
RJ
Sim
Total DEM: 20


PCdoB
Alice Portugal
BA
Não
Aliel Machado
PR
Não
Carlos Eduardo Cadoca
 PE
 Não
Chico Lopes
CE
Não
Daniel Almeida
BA
Não
Davidson Magalhães
BA
Não
Jandira Feghali
RJ
Não
Jô Moraes
MG
Não
João Derly
RS
Não
Luciana Santos
PE
Não
Orlando Silva
SP
Não
Rubens Pereira Júnior
MA
Não
Wadson Ribeiro
MG
Não
Total PCdoB: 13

PDT
Abel Mesquita Jr.
RR
  Sim
Afonso Motta
RS
  Não
André Figueiredo
CE
  Não
Dagoberto
MS
  Não
Damião Feliciano
PB
  Não
Félix Mendonça Júnior
 BA
  Não
Flávia Morais
GO
  Não
Major Olimpio
SP
  Não
Marcelo Matos
RJ
  Não
Marcos Rogério
RO
  Não
Pompeo de Mattos
RS
  Não
Roberto Góes
AP
  Sim
Sergio Vidigal
ES
  Não
Subtenente Gonzaga
MG
  Não
Weverton Rocha
MA
  Não
Wolney Queiroz
PE
  Não
Total PDT: 16


PEN
André FufucaMA Sim
Junior Marreca MA Sim
Total PEN: 2
PHS
Adail Carneiro  CE  Sim
Carlos Andrade  RR  Sim
Diego Garcia  PR  Sim
Kaio Maniçoba  PE  Sim
Marcelo Aro  MG  Sim
Total PHS: 5

PMDB
Alberto FilhoMASim
Alceu MoreiraRSSim
Aníbal GomesCESim
Baleia RossiSPSim
Cabuçu BorgesAPSim
Carlos BezerraMTSim
Carlos Henrique GaguimTOSim
Carlos MarunMSSim
Celso JacobRJSim
Celso MaldanerSCSim
Celso PanseraRJSim
Daniel VilelaGOSim
Danilo ForteCESim
Darcísio PerondiRSSim
Dulce MirandaTOSim
Edinho BezSCSim
Edio LopesRRSim
Eduardo CunhaRJArt. 17
Elcione BarbalhoPANão
Fabio ReisSESim
Fernando JordãoRJSim
Flaviano MeloACSim
Geraldo ResendeMSSim
Hermes ParcianelloPRSim
Hildo RochaMASim
Hugo MottaPBSim
Jarbas VasconcelosPESim
João ArrudaPRSim
João Marcelo SouzaMASim
José FogaçaRSNão
Josi NunesTOSim
Laudivio CarvalhoMGSim
Lelo CoimbraESSim
Leonardo PiccianiRJSim
Leonardo QuintãoMGSim
Lindomar GarçonROSim
Lucio MosquiniROSim
Lucio Vieira LimaBASim
Manoel JuniorPBSim
Marcelo CastroPINão
Marcos RottaAMSim
Marinha RauppROSim
Marquinho MendesRJSim
Marx BeltrãoALSim
Mauro LopesMGSim
Mauro MarianiSCSim
Mauro PereiraRSSim
Newton Cardoso JrMGSim
Osmar SerraglioPRSim
Pedro ChavesGOSim
Rodrigo PachecoMGSim
Rogério Peninha MendonçaSCSim
Ronaldo BenedetSCSim
Roney NemerDFSim
Saraiva FelipeMGSim
Sergio SouzaPRSim
Simone MorgadoPANão
Soraya SantosRJSim
Veneziano Vital do RêgoPBSim
Vitor ValimCESim
Walter AlvesRNSim
Total PMDB: 61

PMN
Antônio Jácome  RN Sim
Dâmina Pereira  MG Sim
Hiran Gonçalves  RR Sim
Total PMN: 3

PP
Afonso HammRSNão
Aguinaldo RibeiroPBSim
Arthur LiraALSim
Beto RosadoRNSim
Cacá LeãoBASim
Conceição SampaioAMSim
Covatti FilhoRSSim
Dilceu SperaficoPRSim
Dimas FabianoMGSim
Esperidião AminSCNão
Ezequiel FonsecaMTSim
Fernando MonteiroPESim
Guilherme MussiSPSim
Iracema PortellaPISim
Jair BolsonaroRJSim
Jerônimo GoergenRSSim
Jorge BoeiraSCNão
José Otávio GermanoRSNão
Julio LopesRJSim
Lázaro BotelhoTOSim
Luis Carlos HeinzeRSSim
Luiz Fernando FariaMGSim
Marcelo BelinatiPRNão
Marcus VicenteESSim
Mário Negromonte Jr.BASim
Missionário José Olimpio SP Sim
Nelson MeurerPRSim
Odelmo LeãoMGSim
Paulo MalufSPSim
Renato MollingRSSim
Renzo BrazMGSim
Ricardo BarrosPRSim
Roberto BalestraGOSim
Ronaldo CarlettoBASim
Sandes JúniorGOSim
Toninho PinheiroMGSim
Waldir MaranhãoMASim
Total PP: 37
PPS
Alex ManenteSPNão
Arnaldo JordyPANão
Carmen ZanottoSCNão
Eliziane GamaMANão
Hissa AbrahãoAMNão
Marcos AbrãoGONão
Moses RodriguesCENão
Raul JungmannPENão
Roberto FreireSPNão
Rubens BuenoPRNão
Sandro AlexPRNão
Total PPS: 11

PR
Aelton FreitasMGSim
Alfredo NascimentoAMSim
Anderson FerreiraPESim
Bilac PintoMGSim
Cabo SabinoCESim
Capitão AugustoSPSim
Clarissa GarotinhoRJNão
Dr. JoãoRJSim
Francisco FlorianoRJSim
GiacoboPRSim
João Carlos BacelarBASim
José RochaBASim
Laerte BessaDFSim
Lincoln PortelaMGSim
Lúcio ValePASim
Luiz CláudioROSim
Luiz NishimoriPRSim
Magda MofattoGOSim
Marcio AlvinoSPSim
Maurício Quintella Lessa ALSim
Miguel LombardiSPSim
Milton MontiSPSim
Paulo FreireSPSim
Remídio MonaiRRSim
Silas FreirePINão
TiriricaSPSim
Vinicius GurgelAPSim
Wellington RobertoPBSim
Zenaide MaiaRNSim
Total PR: 29

PRB
Alan RickACSim
André AbdonAPSim
Antonio BulhõesSPSim
Beto MansurSPSim
Carlos GomesRSSim
Celso RussomannoSPSim
César HalumTOSim
Cleber VerdeMASim
Fausto PinatoSPSim
Jhonatan de JesusRRSim
Jony MarcosSESim
Marcelo SquassoniSPSim
Márcio MarinhoBASim
Roberto AlvesSPSim
Roberto SalesRJSim
Ronaldo MartinsCESim
Rosangela GomesRJSim
Sérgio ReisSPSim
Tia EronBASim
Vinicius CarvalhoSPSim
Total PRB: 20

PROS
Ademir CamiloMGNão
Antonio BalhmannCENão
Beto SalamePANão
Domingos NetoCESim
Dr. Jorge SilvaESNão
Givaldo CarimbãoALSim
Hugo LealRJSim
Leônidas CristinoCESim
Miro TeixeiraRJNão
Rafael MottaRNSim
Ronaldo FonsecaDFNão
Valtenir PereiraMTNão
Total PROS: 12

PRP
Alexandre ValleRJSim
Juscelino FilhoMASim
Marcelo Álvaro AntônioMGSim
Total PRP: 3

PRTB
Cícero AlmeidaALSim
Total PRTB: 1

PSB
Adilton SachettiMTSim
Átila LiraPISim
BebetoBANão
Fabio GarciaMTSim
Fernando Coelho FilhoPESim
FlavinhoSPNão
Glauber BragaRJNão
Gonzaga PatriotaPENão
Heitor SchuchRSNão
Heráclito FortesPISim
Janete CapiberibeAPNão
João Fernando CoutinhoPESim
José ReinaldoMASim
Jose StédileRSNão
Júlio DelgadoMGNão
Keiko OtaSPSim
Leopoldo MeyerPRNão
Luciano DucciPRSim
Luiz Lauro FilhoSPSim
Maria HelenaRRSim
Marinaldo RosendoPENão
Pastor EuricoPENão
Paulo FolettoESNão
Rodrigo MartinsPINão
Stefano AguiarMGSim
Tadeu AlencarPENão
Tenente LúcioMGSim
Tereza CristinaMSSim
Valadares FilhoSESim
Vicentinho JúniorTOSim
Total PSB: 30

PSC
Andre MouraSESim
Edmar ArrudaPRSim
Eduardo BolsonaroSPSim
Erivelton SantanaBASim
Gilberto NascimentoSPSim
Irmão LazaroBANão
Júlia MarinhoPASim
Marcos ReateguiAPSim
Pr. Marco FelicianoSPSim
Professor Victório GalliMTSim
Raquel MunizMGSim
Silvio CostaPESim
Total PSC: 12

PSD
Alexandre SerfiotisRJSim
Átila LinsAMSim
Cesar SouzaSCSim
Danrlei de Deus HinterholzRSSim
Delegado Éder MauroPASim
Diego AndradeMGSim
Evandro RomanPRSim
Fábio FariaRNSim
Fábio MitidieriSESim
Felipe BornierRJSim
Fernando TorresBASim
GoulartSPSim
Herculano PassosSPSim
Indio da CostaRJSim
Jaime MartinsMGSim
Jefferson CamposSPSim
João RodriguesSCSim
Joaquim PassarinhoPASim
José Carlos AraújoBASim
José NunesBANão
Júlio CesarPISim
Marcos MontesMGSim
Paulo MagalhãesBASim
Ricardo IzarSPSim
Rogério RossoDFSim
Rômulo GouveiaPBSim
Sérgio BritoBASim
Silas CâmaraAMSim
Sóstenes CavalcanteRJSim
Walter IhoshiSPSim
Total PSD: 30


PSDB
Alfredo KaeferPRSim
Antonio Carlos Mendes ThameSPSim
Antonio ImbassahyBASim
Arthur Virgílio BisnetoAMSim
Betinho GomesPESim
Bonifácio de AndradaMGSim
Bruna FurlanSPSim
Bruno AraújoPESim
Bruno CovasSPSim
Caio NarcioMGSim
Carlos SampaioSPSim
Célio SilveiraGOSim
Daniel CoelhoPESim
Delegado WaldirGOSim
Domingos SávioMGSim
Eduardo BarbosaMGSim
Eduardo CurySPSim
Fábio SousaGOSim
Geovania de SáSCSim
Giuseppe VecciGOSim
IzalciDFSim
João CamposGOSim
João CasteloMASim
João GualbertoBASim
João Paulo PapaSPSim
Jutahy JuniorBASim
Luiz Carlos HaulyPRSim
Mara GabrilliSPSim
Marco TebaldiSCSim
Marcus PestanaMGSim
Max FilhoESNão
Miguel HaddadSPSim
Nelson Marchezan JuniorRSSim
Nilson LeitãoMTSim
Nilson PintoPASim
Otavio LeiteRJSim
Paulo Abi-AckelMGSim
Pedro Cunha LimaPBSim
Ricardo TripoliSPSim
RochaACSim
Rodrigo de CastroMGSim
Rogério MarinhoRNSim
RossoniPRSim
ShéridanRRSim
Silvio TorresSPSim
Vanderlei MacrisSPSim
Vitor LippiSPSim
Total PSDB: 47

PSDC
Aluisio Mendes MA Sim
Luiz Carlos Ramos RJ Sim
Total PSDC: 2

PSL
Macedo CE Sim
Total PSL: 1
PSOL
Chico Alencar RJ Obstrução
Edmilson Rodrigues PA  Obstrução
Ivan ValenteSPObstrução
Jean WyllysRJObstrução
Total PSOL: 4
PT
Adelmo Carneiro Leão MG Não
Afonso FlorenceBANão
Alessandro MolonRJNão
Ana PeruginiSPNão
Andres SanchezSPNão
AngelimACNão
Arlindo ChinagliaSPNão
Assis CarvalhoPINão
Assis do CoutoPRNão
Benedita da SilvaRJNão
Beto FaroPANão
Bohn GassRSNão
CaetanoBANão
Carlos ZarattiniSPNão
Chico D AngeloRJNão
Décio LimaSCNão
Enio VerriPRNão
Erika KokayDFNão
Fernando MarroniRSNão
Gabriel GuimarãesMGNão
Givaldo VieiraESNão
Helder SalomãoESNão
Henrique FontanaRSNão
João DanielSENão
Jorge SollaBANão
José Airton CiriloCENão
José GuimarãesCENão
José MentorSPNão
Leo de BritoACNão
Leonardo MonteiroMGNão
Luiz CoutoPBNão
Luiz SérgioRJNão
Luizianne LinsCENão
Marco MaiaRSNão
MarconRSNão
Margarida SalomãoMGNão
Maria do RosárioRSNão
Moema GramachoBANão
Nilto TattoSPNão
Odorico MonteiroCENão
Padre JoãoMGNão
PaulãoALNão
Paulo PimentaRSNão
Paulo TeixeiraSPNão
Pedro UczaiSCNão
Professora MarcivaniaAPNão
Reginaldo LopesMGNão
Rubens OtoniGONão
Ságuas MoraesMTNão
Sibá MachadoACNão
Toninho WandscheerPRNão
Valmir AssunçãoBANão
Valmir PrascidelliSPNão
Vander LoubetMSNão
Vicente CandidoSPNão
VicentinhoSPNão
Wadih DamousRJNão
Waldenor PereiraBANão
Weliton PradoMG Abstenção
Zé CarlosMANão
Zé GeraldoPANão
Zeca DirceuPRNão
Zeca do PTMSNão
Total PT: 63
PTB
Adalberto CavalcantiPESim
Adelson BarretoSESim
Alex CanzianiPRSim
Antonio BritoBASim
Arnaldo Faria de SáSPSim
Arnon BezerraCESim
Benito GamaBASim
Cristiane BrasilRJSim
DeleyRJSim
Eros BiondiniMGSim
Jorge Côrte RealPESim
Josué BengtsonPASim
Jovair ArantesGOSim
Jozi RochaAPSim
Luiz Carlos BusatoRSSim
Nelson MarquezelliSPSim
Paes LandimPISim
Pedro FernandesMASim
Ricardo TeobaldoPESim
Ronaldo NogueiraRSSim
Sérgio MoraesRSSim
Walney RochaRJSim
Wilson FilhoPBSim
Zeca CavalcantiPESim
Total PTB: 24

PTC
Uldurico JuniorBASim
Total PTC: 1

PTdoB
Luis Tibé  MG Sim
Pastor Franklin  MGSim
Total PTdoB: 2

PTN
BacelarBASim
Christiane de Souza Yared PRNão
Delegado Edson MoreiraMG Sim
Renata AbreuSPNão
Total PTN: 4

PV
Dr. Sinval Malheiros SP Sim
Evair de MeloESNão
Evandro GussiSPSim
Fábio RamalhoMGSim
LeandrePRNão
PennaSPSim
Sarney FilhoMASim
Victor MendesMASim
Total PV: 8

Sem Partido
Cabo Daciolo RJ Não
Total Sem Partido: 1

Solidariedade
Arthur Oliveira MaiaBASim
Augusto CarvalhoDFSim
Augusto CoutinhoPESim
AureoRJSim
Benjamin MaranhãoPBSim
Carlos ManatoESSim
Elizeu DionizioMSSim
Expedito NettoROSim
Ezequiel TeixeiraRJSim
Fernando Francischini PR Sim
Genecias NoronhaCESim
JHCALNão
José Maia FilhoPISim
Lucas VergilioGOSim
Zé SilvaMGSim
Total Solidariedade: 15


Fonte: Carta Capital